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domingo, 18 de julho de 2010

O que é a medicina de família?

A especialidade Medicina de Família e Comunidade é oriunda da antiga Medicina Geral Comunitária. Pode ser feita através de residencia médica ou curso de especialização por curso reconhecido pela SBMFC e após feito a prova nacional para titulação de especialista. Seu nome foi mudado pois com sua expansão transpos-se seu uso só em postos de saúde e viu-se a necessidade de um médico generalista, com conhecimentos especificos e amplos nessa área. Este novo médico vem baseado no modelo de atençào primária à saúde (APS) em que se tem a noção não mais que é uma medicina barata para os de menor poder aquisitivo e sim uma visão integral e com muito conhecimento do ser humano e de suas doenças e condições mais frequentes em seu ciclo vital. Este médico deve ser uma referencia para toda a familia, não importa a idade dos membros. Ele deve ser o primeiro contato em qualquer situação e portanto tem que ser uma pessoa com relativa erudição bem como servir de referencia a toda uma comunidade como porta de entrada de qualquer sistema de saúde. Dentro desta visão não devemos utilizá-lo como o gate keeper mas sim como aquele que vai melhor utilizar o sistema, fazendo a referencia para o profissional ou nivel de atençao necessário ou resolvendo ele mesmo aquele problema ou situação. Assim, mesmo se o paciente tiver necessidade de acompanhamento concomitante com outros especialistas, é dele o papel de coordenar esta atenção, garantindo assim uma maior qualidade e resolução do cuidado em saúde. Ele sabe trabalhar em equipe e mesmo não tendo esta no mesmo espaço em que ele se encontra, constroi esta equipe de acordo com as necessidades da sua população. Com o tempo (longitudinalidade) é construida uma relação de confiança com toda a família e a comunidade, facilitando o diagnóstico e problemas de várias ordens que a ele será trazido ou por ele muitas vezes procurado. Enfim, a Medicina de Familia é fantástica, dá muito trabalho, exige estudo e atualizações constantes mas proprociona um grande crescimento profissional e pessoal, portanto é muito gratificante.

sábado, 17 de julho de 2010

Uso das "bombinhas"

Estamos no auge do inverno e a frequencia de doenças respiratórias aumenta. A asma , principalmente em nosso meio, é uma doença muito comum e com potencial grave de complicações se mal manejada. Sabemos que ela não tem cura mas tem controle e que geralmente, quando presente na infancia, melhora com a idade. Apesar de hoje termos disponíveis medicações excelentes para seu controle por via inalatória (algumas até com disponibilização gratuita pelo SUS) existe ainda uma legítima lenda urbana sobre o risco das mesmas. Asma é uma das poucas doenças que pode matar uma criança ou adulto saudável e sabemos que o uso adequado das medicações inalatórias com um bom acompanhamento médico impede que isto ocorra. Temos que difundir a idéia que essas medicações são absolutamente seguras se bem indicadas e utilizadas. Muitos pacientes, pais e parentes tem medo que as mesmas viciem ou por vezes, ao terem tremor ou taquicardia (aumento da frequencia cardiaca), acham que terão algum "problema de coração". Temos que agradecer ao desenvolvimento da tecnologia na área médica que nos permite, através destas medicaçoes inalatórias, darmos doses muito menores de medicaçoes e com muito menor risco de efeitos colaterias quando é necessitado seu uso contínuo.